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Estranha Justiça…

Caso Big-big: perigoso bandido de São Luís, com várias acusações de assassinato, assaltos, latrocínios e roubos, Big-big foi preso nada menos que oito vezes no último ano. Em todas, foi solto por decisão judicial. No Coroado, onde morou, dizem ter ele ligações próximas com uma juíza.

Caso Hemetério Weba: O deputado estadual deixou de pagar as custas de um processo judicial – condição sine-qua-non para prosseguimento do feito. Com isso, perdeu os direitos políticos e, consequentemente, o mandato na Asembléia. O próprio Weba admitiu o erro de seus advogados. Tentou várias vezes anular a decisão no Tribunal de Justiça, até conseguir uma Liminar, dada pela desembargadora Raimunda Bezerra. Desde então, o processo está parado e julgadores que já tinham atuado no feito se julgam impedidos de continuar a analisar a causa.

Caso Elias Orlando Aquino: Acusado de matar o empresáio Marggion Laryenne Andrade, por causa da venda mal explicada de um terreno no Araçagy, o corretor foi reconhecido pelos executoes confessos do crime. Mesmo assim, teve a liberdade decretada em menos de 24 horas no Tribunal de Justiça. Segundo denúncias, ele seria irmão do ex-deputado Orlando Aquino e de um “figurão” do próprio TJ.

Três movimentos tomados pelo Judiciário maranhense, em todos o seus níveis.

E que, pelas circunstâncias, levam a uma desagradável sensação:

A de que a Justiça não é tão cega assim…

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