Os policiais militares foram convencidos pelo presidente da Assembléia, Arnaldo Melo (PMDB), e pelo líder do governo, Manoel Ribeiro (PTB), e decidiram supender a “vigília” que faziam na Assembléia Legislativa.
A princípio alterados – sobretudo os líderes dos praças – os policiais arrefeceram os ânimos à medida que Arnaldo Melo mostrava autoridade para resolver o problema.
Ribeiro, por sua vez, garantiu que vai brigar pelas suas reivindicações. E se não conseguir, em duas semanas, estará com eles no movimento.
Com postura firme, Ribeiro cobrou dos militares que devolvessem as viaturas aos quartéis, uma vez tratar-se de equipamento público.
Em seguida, tratando diretamente com o coronel Ivaldo, pediu o prazo de duas semanas para conversar com o governo sobre a adequação dos vencimentos da categoria à dos policiais civis.
A negociação entre deputados e policiais evitou uma crise entre Polícia e Polícia. O Batalhão de Choque já estava a postos na Assembléia, para defender o patrimônio público.
Mas o movimento dos PMs e Bombeiros foi pacífico e ordeiro, como deve ser…