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O exemplo de Alagoas…

Gazeta noticia decisão do TJ de prender PM desobediente

A edição do jornal Gazeta de Alagoas, ao lado, é do dia 25 de novembro. A manchete fala da determinação para prender o comandante da PM que descumpriu uma decisão judicial.

– TJ manda prender comandante da PM de AL – destaca o jornal.

A lei é clara, e para ser cumprida.

No mesmo dia 25 de novembro, os policiais militares do Maranhão se mantinham acampados na Assembléia Legislativa, numa greve já declarada ilegal pelo Tribunal de Justiça e em absoluto descumprimento ao Artigo 24 da Constituição Estadual.

No Maranhão, militares se mantinham na ilegalidade de um movimento

Greve ilegal mantida com a complacência de vários deputados, muitos deles advogados que juraram esta mesma Constituição.

A decisão judicial em Alagoas se deu por que o Tribunal de Justiça havia determinado ao comandante da PM que abdicasse da punição a um capitão, o que foi descumprido.

O coronel foi preso por desobediência legal – e o TJ já sugeriu também ao governador sua demissão sumária do posto.

No Maranhão, a ilegalidade foi defendida durante todo o período de greve.

Garotos  que garantiram mandato apenas por influência da história do pai, como Neto Evangelista (PSDB) – ou outros que se consideram sumidades, como Bira do Pindaré (PT) – ainda se acham no direito de subir à tribuna da Assembléia para reafirmar o compromisso com o erro.

E a Constituição é jogada debaixo do tapete da atuação parlamentar…

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