Se a Assembléia Legislativa quiser mesmo ir a fundo na investigação do suposto pagamento de propina de R$ 1,5 milhão a 30 deputados – em troca da aprovação do projeto que flexibiliza a derrubada de babaçu – há uma maneira simples de apurar.
Basta chamar para depor o empresário e presidente do Sindicato das Empresas de Construção Civil, João Alberto da Mota Filho, o Motinha.
Não precisa nem ser em CPI, basta uma audiência pública para que ele confirme ou não o que teria dito.
Foi Motinha quem teria revelado ao deputado Rogério Cafeteira (PMN), em uma festa de aniversário, que dera R$ 1,5 milhão ao deputado Stênio Rezende (PMDB) – coletado entre outros construtores – para que fossem divididos entre os parlamentares.
A história da conversa entre Cafeteira e o empresário está nos blogs de Luís Cardoso e de César Belo e foi confirmada pelo próprio parlamentar, em conversa com jornalistas e deputados.
Se o empresário confirmar a propina, aí Rezende terá mesmo que se explicar à Casa. Se, por outro lado, negar, aí é Cafeteira quem terá que se explicar aos colegas – independente disto, o projeto sob suspeita deve se revogado imediatamente.
De uma forma ou de outra, o empresário supostamente corruptor seria a chave para se chegar aos supostos deputados corruptos.
Simples assim…