Ícone do site Marco Aurélio D'Eça

Coisa de canalhas…

No Maranhão da oposição como profissão as coisas funcionam assim.

Para as “lideranças” políticas que sobrevivem da crítica ao grupo Sarney, ninguém pode ousar reconhecer as ações deste grupo.

Por melhor que seja, é logo taxado de “adesista” ou de “vendido”.

Por outro lado, basta que qualquer um se apresente como antisarneysista para ser ovacionado como líder, seja ele o canalha que for.

Três exemplos recentes mostram isso.

O ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB) é o exemplo mais antigo. Não há na história do Maranhão uma nulidade tão grande que, mesmo assim, alcançou todos os postos que quis por ter a amizade e a admiração do “rei”.

Ao mesmo tempo, é também o maior exemplo da traição e da covardia que podem marcar um homem público.

Mesmo assim, Tavares é tido como “líder”  por esquerdóides, psuedointelectuais, playboyzinhos desocupados e oposicionistas remunerados de todos os quilates.

Outros dois exemplos são Roberto Rocha (PSB) e Sebastião Madeira (PSDB).

O primeiro já deu mostras indubitáveis de que faz oposição ao grupo Sarney, mas tem postura não-sectária e antiproselitista. O suficiente  para a patrulha antisarney o taxar de adesista em potencial.

Pior é a patrulha contra o prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira.

Bastou que ele reconhecesse o trabalho da govenadora Roseana Sarney (PMDB) e do presidente do Congresso, José Sarney (PMDB), como importante para a recuperação da saúde de Imperatriz para que os “arautos da libetação” o pichassem como adesista e colaboracionista.

Coisa de canalhas. São pessoas que torcem para o “quanto pior melhor”.

Em todos os partidos – do PT ao PCdoB, do PSB ao PSDB – perpassando pela imprensa, pela academia e pelos movimentos sociais.

Muitos, remunerados para ser anti-sarney; outros, levados pela incapacidade de pensar por si só.

Mas todos juntos na mesma canalhice…

Sair da versão mobile