No Maranhão da oposição como profissão as coisas funcionam assim.
Por melhor que seja, é logo taxado de “adesista” ou de “vendido”.
Por outro lado, basta que qualquer um se apresente como antisarneysista para ser ovacionado como líder, seja ele o canalha que for.
Três exemplos recentes mostram isso.
O ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB) é o exemplo mais antigo. Não há na história do Maranhão uma nulidade tão grande que, mesmo assim, alcançou todos os postos que quis por ter a amizade e a admiração do “rei”.
Ao mesmo tempo, é também o maior exemplo da traição e da covardia que podem marcar um homem público.
Mesmo assim, Tavares é tido como “líder” por esquerdóides, psuedointelectuais, playboyzinhos desocupados e oposicionistas remunerados de todos os quilates.
Outros dois exemplos são Roberto Rocha (PSB) e Sebastião Madeira (PSDB).
O primeiro já deu mostras indubitáveis de que faz oposição ao grupo Sarney, mas tem postura não-sectária e antiproselitista. O suficiente para a patrulha antisarney o taxar de adesista em potencial.
Bastou que ele reconhecesse o trabalho da govenadora Roseana Sarney (PMDB) e do presidente do Congresso, José Sarney (PMDB), como importante para a recuperação da saúde de Imperatriz para que os “arautos da libetação” o pichassem como adesista e colaboracionista.
Coisa de canalhas. São pessoas que torcem para o “quanto pior melhor”.
Em todos os partidos – do PT ao PCdoB, do PSB ao PSDB – perpassando pela imprensa, pela academia e pelos movimentos sociais.
Muitos, remunerados para ser anti-sarney; outros, levados pela incapacidade de pensar por si só.
Mas todos juntos na mesma canalhice…