O ex-senador José Serra sempre foi candidato-a-tudo-que-aparecesse pelo PSDB.
Por conta disso, hoje uma situação desagradável em São Paulo: sua rejeição pelos paulistanos chega a 30% a mais alta dentre todos os candidatos a prefeito.
Os motivos são óbvios: Serra sempre usou os cargos públicos como trampolim para seu projeto de chegar à presidência da República.
Por isso, agora, o próprio PSDB exigiu dele garantias de que, eleito prefeito, ficará no cargo até 2016, sem candidatar-se à presidência.
O exemplo de Serra deve estar sendo analisado pelo ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB).
Dino chegou a cogitar candidatar-se a prefeito de São Luís, mas com a condição de que sairia em 2014, para ser candidato a governador.
O comunista não vê a prefeitura como um posto importante em si, mas apenas uma etapa para atingir seu sonho maior.
Por isso, tentava garantir a presença na chapa de um vice fortemente ligado a ele, que garantisse o apoio quando deixasse o cargo para disputar o governo.
Hoje, Flávio Dino está convencido de que seria um risco moral usar a Prefeitura de São Luís como trampolim.
E deve mesmo abdicar da disputa em nome do sonho de 2014.
Até porque, o exemplo de José Serra está aí…