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Promotor diz que questionamento à obra da Litorânea se dá em razão de irregularidades no Estudo de Impacto Ambiental…

Litorânea precisa ganhar mais cinco quilômetros

O promotor do Meio Ambiente, Fernando Barreto,  explicou ontem que o questionamento do Ministério Público em relação ao prolongamento da Avenida Litorânea, se dá apenas nos autos de um processo por Improbidade Administrativa.

Segundo ele, o MP não é contra a obra, mas acionou a Prefeitura de São Luís por causa de irregularidades na obtenção do Estudo de Impacto Ambiental (EIA).

O estudo é irregular porque foi pago por uma empresa privada, o que caracteriza improbidade administrativa. E foi por isso que entramos na Justiça. E a ação foi vencida no STJ, inclusive em plenário – explicou Barreto.

Para Barreto, é estranho que a prefeitura insista em manter um EIA/RIMA irregular – recorrendo até o STF – quando já poderia ter providenciado outro estudo, dentro das regras.

Barreto: para ele, só precisa corrigir o EIA/RIMA

– O EIA/RIMA precisa ser feito de forma independente, por consultorias especializadas, escolhidas em licitação. Este qustionamento foi feito pelo MP ainda em 2010. Todo este tempo que a prefitura perdeu questionando nossa ação, daria para ter providenciado outro estudo – pondera o promotor do Meio Ambiente.

Fernando Barreto nega que haja complô contra a prefeitura e diz que basta os órgãos municipais corrigirem o erro para que, neste aspecto, a obra seja liberada.

A Prefeitura já recorreu ao Supremo contra a última decisão do STJ…

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