O ex-deputado Flávio Dino (PCdoB) não pode continuar fugindo da raia e se escondendo de revelar seu posicionamento em relação ao apoio do ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB) ao prefeito João Castelo (PSDB).
O argumento da tragédia familiar – ainda verde – é nobre, mas não convence.
Mesmo por que, há tempos, Dino já havia retomado o debate político, expondo opiniões e contrapondo fatos em relação à sucessão municipal.
Seu silêncio em relação à atitude de Tavares é conivente.
Aos aliados, ele precisa dizer que não concorda com a atitude de José Reinaldo. E precisa desmentir também a afirmação do ex-governador – de que sabia e concordou com a adesão a Castelo.
A frase foi pessoal ao próprio Flávio. Resposta do PCdoB não vale, portanto.
O “consórcio oposicionista” reunindo PCdoB, PP, PSB, PPS, PTC e PDT foi invenção de sua cabeça e da de José Reinaldo.
Flávio Dino precisa mostrar claramente o que pensa agora, o mais rápido possível.
O silêncio complacente confirmará que ele usa as pessoas apenas para seu interesse pessoal.
E as descarta quando já não servem aos seus propósitos…