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No fim de tudo, Castelo é quem larga na frente…

Tavares e Castelo: duro golpe na oposição

Depois de tantos arroubos de messianismo de Flávio Dino, da invenção do “consórcio de candidatos”, do surgimento tardio da candidatura de Edivaldo Holanda Júnior (PTC) e do racha na oposição, é o prefeito João Castelo (PSDB) quem entra melhor no jogo da sucessão, que começa agora.

Castelo vai à convenção neste sábado com o PSB e o PPS praticamente garantidos em sua coligação – um deles, inclusive, deve indicar o candidato a vice em sua chapa.

Também tem a maior parte da militância do PDT e uma parcela considerável de outros pequenos partidos.

No fim das contas, o tucano só terá estrutura menor que a do vice-governador Washington Luiz (PT), lançado ontem com uma base que inclui 13 partidos.

O balão de ensaio de Holanda Júnior já começa esvaziado.

Perdeu os aliados que esperava – Sobretudo Tadeu Palácio (PP) e Eliziane Gama (PPS), que, juntos, têm mais que o dobro das suas intenções de voto –  e ficou apenas com partes do PDT e do PCdoB.

O candidato de Flávio Dino também não terá Roberto Rocha (PSB) em sua chapa, o vice inventado por Flávio Dino antes mesmo da invenção do consórcio.

Não há dúvidas de que João Castelo deve muito deste desmonte da oposição ao ex-governador José Reinaldo Tavares.

O desenho pós-convenções está claro: a disputa se dará mesmo entre João Castelo, Washington Luiz e Tadeu Palácio, não necedssariamente nesta ordem.

Holanda Júnior caminha para um esvaziamento sistemático no decorrer da campanha.

Quanto a Flávio Dino, é cada vez maior o risco de deixar esta eleição bem menor do que entrou.

E Roseana Sarney agradece…

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