Do blog de Robert Lobato
Do jeito que a agiotagem tomou conta das prefeituras no Maranhão fica difícil separar “paladinos” dos sócios efetivos da bandidagem que confiscam as verbas públicas municipais.
Até um bebê que nasceu na madrugada deste sábado sabe que tudo que é deputado precisa da ajuda de prefeitos e vereadores para a sua eleição.
As eleições municipais servem como um espécie de termômetro para um prognóstico sobre o que poderá ocorrer nas eleições seguintes que elegerão deputados federais, deputados estaduais, governador, senador e mesmo o presidente da República.
O assassinato do jornalista Décio Sá, e consequente prisão de um dos chefões da máfia de agiotas, Gláucio Alencar, revelou como um homem sinistro, e até então anônimo da opinião pública, conseguiu desenvoltura para transitar livre, leve e solto pelos três poderes no estado do Maranhão.
Ainda que não seja “chapa” de algum político diretamente, Gláucio Alencar tinha influência e poder sobre alguns prefeitos, esses sim, “chapas” de alguns candidatos que apoiaram em determinada companha, o que acaba sujando a imagem de quem esses prefeitos apoiaram, já que não existe almoço grátis – alguém paga a conta.