Depois de sofrer intensa pressão para não concorrer à Prefeitura de São Luís – inclusive do próprio partido, o PPS – a deputada Eliziane Gama agora é pressionada a tirar licença da Assembleia Legislativa.
Os negócios políticos mantidos pelo grupo formado por PDT/PPS/PSB/PCdoB e PTC, que tem candidaturas conjuntas em vários municípios, inclui a oferta de um mandato ao segundo suplente de deputado, Luciano Genésio (PCdoB), vice na chapa do prefeito de Pinheiro, José Arlindo (PSB).
A primeira parte do contrato foi cumprida com o afastamento de Luciano Leitoa (PSB), candidato a prefeito de Timon, que garantiria quatro meses de mandato ao suplente.
Ocorre que, antes de Leitoa, outro deputado do grupo – Rubens Pereira Júnior (PCdoB) – já havia se licenciado dentro do mesmo esquema, para beneficiar o primeiro suplente, Othelino Neto (PPS).
Mas a licença de Pereira Júnior vence no dia 13 de agosto e ele já garantiu que pretende voltar imediatamente à Assembleia.
Neste caso, quem sai é exatamente Luciano Genésio.
Para evitar a quebra do contrato que garante mandato popular como moeda de troca eleitoral, emissários do PCdoB, do PPS e do PDT têm pressionado Eliziane a se afastar do mandato para se dedicar à campanha em São Luís.
A deputada nem cogita deixar a Casa, pois sabe dos riscos que sua imagem de candidata sofrerá na capital com uma licença por interesses meramente políticos.
Mas eles vão fazer de tudo para arranjar vaga para o suplente na Assembleia…