O post publicado ontem no blog do jornalista Luís Cardoso é uma espécie de pedido de arrego do ex-deputado Flávio Dino (PCdoB).
Apesar do ar triunfal que o comunista tenta passar desde o início da polêmica; dos ataques aos adversários e à parte da mídia que divulgou suas relações com agiotas no Maranhão, Dino, na verdade, parece acuado com as acusações e encaminhou um armistício.
O texto “Massacre pode tornar Flávio Dino vítima”, assinado por Cardoso, é quase um pedido de clemência – certamente baseado no pensamento do próprio núcleo duro da campanha de Edivaldo Holanda Júnior (PTC).
– Não creio que o debate agora tenha que descer para ser rasteiro e se nivelar ao chão por onde se rastejam as cobras. As cidades carecem de bons debates e de propostas viáveis – apela o texto de Cardoso. (Leia a íntegra aqui)
O conceito foi o mesmo usado pelo jornalista Márcio Jerry – presidente do PCdoB e principal assessor de Dino – em conversas com jornalistas ainda na tarde de domingo, quando começaram a estourar as notícias sobre agiotagem na campanha dinista.
Quem leu o texto de Cardoso percebeu claramente não haver qualquer negação de envolvimento do comunista com agiotas.
Pelo contrário, até parece admitir esta relação, quando relaciona a ausência de políticas de educação, falta de material escolar e de saúde motivadas por campanhas financiadas antecipadamente, e pergunta: “é também um exemplo de agiotagem?”.
É evidente o incômodo de Flávio Dino, seus asseclas e o núcleo de campanha de Holanda Júnior com a polêmica da agiotagem.
Até por que, há mais gente no seu grupo com relações íntimas com este tipo de atividade.
Alguns até com contrato de agiotagem assinado.
E isto não tem qualquer explicação…