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Quem não pode com o pote não pega na rodilha…

Comícios de Castelo sempre lotados

Campanha eleitoral é volume, mobilização nas ruas, carro de som, entusiasmo da militância, clima de vitória. Pudor e voto de pobreza nada têm a ver com campanha eleitoral.

É mera desculpa esfarrapada, carta de seguro de quem não avança nas pesquisas.
 
Quando um candidato entra numa empreitada eleitoral, ele sabe que a campanha tem um custo alto. E se é uma campanha para cargo majoritário, como prefeito, aí então o custo é ainda maior. Quem pode, apresenta uma campanha com volume de rua. Quem não tem condição ou estrutura de campanha, é melhor ficar em casa.

Não adianta reclamar.
 
A legislação eleitoral não é suficientemente clara quanto ao tamanho adequado de uma campanha de rua, se X, 2X ou 3X. Se fosse cristalina, objetiva, haveria espaço real para contestação via tribunal.

Mas as reclamações que chegam às barras da justiça são tacanhas, subjetivas na sua essência, sem valor legal algum.

Claro que há magistrado que, aqui e ali, por conta e risco decide atribuir um juízo de valor para quantificar o que é e o que não é abusivo numa campanha eleitoral. Mas é um risco arbitrário, sobretudo, sem valor pericial que possa identificar, dentre tantas campanhas espalhadas no município, no estado e no país, qual é aquela que realmente está acima do “permitido” pela lei.
 

Tadeu e sua militância… do que reclamar?

Enquanto a lei não for efetivamente clara, com a atribuição de um teto para os gastos de campanha (ou até mesmo o financiamento público), tudo ficará na palavra de um advogado contra o outro nos pretórios.

Quem falar mais alto, quem tiver melhor poder de embromação e relacionamento, pode levar a melhor pra casa. É assim que tem sido. E assim será até que haja de fato uma reforma política no país.     
 
Não adianta a turma do Edivaldo Holanda Júnior reclamar nas redes sociais que Castelo tem 100 ou 600 carros. Não adianta se esgoelar que o tucano tem muitos mobilizadores, farta quantidade de outdoors e cartazes.

Isso não cola, não dá votos.

Campanha de Holanda: regada a isotônico

Não adianta fazer voto de pobreza no TRE, propondo a isonomia no volume da campanha de rua.

Se o TRE por ventura aceitasse essa proposta numa cidade com mais de um milhão de habitantes, era bem capaz de Castelo propor a isonomia no tempo destinado a todos os candidatos no horário eleitoral gratuito da TV e do rádio.

É o mesmo raciocínio.
 
O bom cabrito não berra. Holanda Júnior ainda está na sua primeira vacina. Tem muito a aprender com Edivaldo Pai, que sabe muito bem como as coisas funcionam numa campanha eleitoral – Aliás, Hilanda-pai anda meio sumido.

A disputa está apenas começando.
 
Quem não tem estrutura não se estabelece – esta é a máxima do marketing eleitoral.

O resto é conversa pra boi dormir.

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