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Como se constrói uma medalha de ouro…

O símbolo do oba-oba

É mais uma farsa futebolística a final do futebol masculino na Olimpíada de Londres.

Todo o torneio foi montado para que a seleção de brasileiros, finalmente, conseguisse o tão sonhado ouro olímpico.

Quem assistiu ao jogo de sábado com Honduras, e o de quarta-feira, contra a Coréia do Sul, viu como se constrói um resultado com a ajuda de um apito amigo.

Os brasileiros só conseguiram vencer Honduras com a expulsão de dois jogadores adversários. E ganharam da Coréia após dois penaltis claros não marcados a favor dos orientais.

Mas estava tudo dentro do script.

Quem, afinal, teria interesse em uma decisão entre Coreia e Japão, por exemplo? Ou entre Honduras e México?

Uma final com a presença da seleção de brasileiros atende a interesses comerciais da Fifa e do COI.

Uma Copa no Brasil, como a de 2014, com a seleção laureada pela medalha olímpica, atrairá ainda mais patrocinadores e gerará receita milionária de mídia pelos próximos dois anos.

A propaganda de bancos, cervejarias, indústrias de material esportivo e de alimentos tentando pegar carona na medalha recheará os cofres de todos os envolvidos – Fifa, COI, COB, CBF e Rede Globo.

Mas é preciso cautela e caldo de galinha.

Afinal, ainda tem um México no meio do caminho…

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