A acentuada perda de performance do candidato Edivaldo Holanda Júnior (PTC) nos levantamentos qualitativos – resultado da falta de respostas convicentes aos questionamentos de campanha – levou o comunista Flávio Dino a tirar férias do comando da Embratur.
O ex-deputado vai intensificar a presença no Maranhão, e tentar assegurar a prometida ultrapassagem de Holandinha sobre João Castelo (PSDB).
Nos últimos dias, os tracking’s a que este blog teve acesso mostraram queda nas intenções de voto do candidato proto-comunista. E as análises qualitativas dos programas apontam como causa as acusações feitas nos programas eleitorais, qu ficaram sem respostas do candidato.
Flávio Dino pretendia ficar mais afastado da campanha, seguindo o conselho do patrono José Reinaldo Tavares, mas o crescimento do candidato do PT, Washington Luiz, já assusta o comitê holandista.
Aliados do candidato ainda tentam passar a idéia de que tudo está às mil maravilhas, mas o tom de preocupação é perceptivel nas conversas.
O planejamento da campanha de Edivaldo Holanda Júnior previa que ele ultrapassaria Castelo antes do dia 20 de setembro – o crescimento sistemático apresentado pelo candidato até semana passada levava a esta percepção.
Mas os holandistas não contavam com o confronto de aspectos de sua atividade política, cujas respostas são de difícil assimilação pelo eleitor.
O telespectador médio da propaganda eleitoral não entende, por exemplo, que Holanda Júnior votara por um salário menor por que fora orientado pelo governo Dilma Rousseff (PT).
Também ficou mal explicada o seu apoio tardio à CPI do Cachoeira, quando a comissão já estava em pleno funcionamento – e só após a denúncia do site Congresso em Foco.
Mais grave ainda é o fato de o programa do candidato não mostrar os aliados considerados complexos em suas ações – como o delegado Almir Macêdo e o ex-secretário Aziz Santos.
Por isso Flávio Dino resolveu entrar de vez no jogo nesta reta final.
O problema é que o comunista também tem aliados ocultos.
E indesejáveis…