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A democracia torta de Flávio Dino e seus asseclas…

O flagrante patrulhamento do porta voz do PCdoB, Márcio Jerry, para que prefeitos de partidos de oposição não aparecessem no Seminário de Integração do Governo do Estado e a ausência do prefeito eleito Edivaldo Holanda Júnior (PTC), registram na história política maranhense, sobretudo na oposição, mais uma demonstração de retrocesso.

E mais do que isso, uma prova de contradição de tudo aquilo que eles dizem sobre a famigerada necessidade de mudança.

O fato é que não passa de manifestação típica de coronelismo e mandonismo impedir que gestores públicos participem de um seminário que demonstra claro objetivo de compartilhar com prefeitos caminhos que facilitem implementação políticas públicas em prol dos seus eleitores.

Em dois dias de seminário, prefeitos, vice e vereadores tiveram a oportunidade de ouvir palestras sobre experiências bem sucedidas na administração e seus caminhos para alcançá-las – a exemplo da aplaudida explanação feita pelo chefe da Casa Civil, Luis Fernando Silva – e exposições técnicas de extrema importância para a implantação dessas políticas em oficinas e palestras ministradas por importantes figuras, como o consultor Gilberto Siqueira (BNDES) ou pela explanação do conselheiro Antonio Blecaute Costa Barbosa sobre “Democracia, Accountability e Dever de Prestar Contas”.

Nem mesmo a maior prefeitura do país, São Paulo, tem o displante de simplesmente se considerar auto-suficiente a ponto de relaxar uma parceria com o governo estadual.

Mas, em nome de um flagrante retrocesso, o principal líder da oposição no Maranhão, Flávio Dino, relaxa um momento político tão importante para a democracia e não só impede que Edivaldo Holanda Júnior participe desse momento como também, utilizando Márcio Jerry, passou os dois dias pressionando prefeitos a não chegar nem perto do Centro de Convenções Pedro Neiva de Santana, onde ocooreu o evento.

Para sorte da população de muitos municípios maranhenses, prefeitos como Sebastião Madeira (Imperatriz), Luiz Rocha Filho (Balsas) e quatro de cinco prefeitos eleitos pelo PCdoB, entre outros tantos oposicionistas, preferiram contrariar as ordens expressas do “convento” para vivenciar dois dias de aprendizado e abrir caminhos para uma parceria institucional com o Governo do Estado.

Eles simplesmente entenderam que o orgulho de Flávio Dino, que claramente está acima dos interesses dos munícipes, representa falta de compromisso com a administração moderna que tantos falam.

Mas que, na hora de mostrar isso na prática, preferem ficar arraigados a velhas práticas abomináveis nos tempos modernos…

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