O secretário de Urbanismo, Felipe Camarão, começou bem sua atuação na pasta, procurando ordenar o uso do solo e dos aparelhos e equipamentos públicos, e as obras na cidade, sem distinção de classe social ou localização.
Mas há algo muito mais grave, que precisa ação enérgica do poder público, principalmente agora, que administração começa e tem a chance de demarcar terreno.
Trata-se da ocupação indevida de vias e espaços públicos por barracas e trailer’s de lanches e comida. Há vários exemplos espalhados pela cidade, inclusive frequentados por gente da alta cúpula dos governos.
O trecho mais absurdo está no Barramar.
A Avenida Santo Antonio, recém-inaugurada, e que liga o Calhau a vários bairros, deveria se juntar à Avenida dos Holandeses, mas não pôde ser levada até o local por que, simplesmente, alguns bonitos ocuparam a via pública há anos e se recusam a sair de lá.
Bares, lanchonetes e padarias estão literamente no meio da avenida – ou o que deveria ser a avenida.
Uma ação da Secretaria agora seria mais eficiente por que já mostrava a cara do novo governo, num momento em que estes “empresários” não estão familizarizados com o novo modus operandi.
No mesmo Barramar, lanchonetes ocupam o canteiro da avenida dos Holandeses sem nunca terem sido incomodados pelas autoridades responsáveis pelo ordenamento jurídico.
Na Cohama, a mesma coisa.
Pizarias, pastelarias e padarias ocupam os espaços públicos desordenadamente. Algumas estão interditando uma das saídas da Cohama, sem nunca ter sido incomodada.
Na mesma área, a praça do bairro, reformada no início do governo João Castelo (PSDB), hoje serve de depósito de lixo, entulho… e de gente.
Crianças e adultos utilizam a praça para dormir, cozinhar e fazer sexo. E de vez em quando saem para roubar e usar drogas nas redondezas. E ninguém faz nada.
São apenas alguns exemplos para a ação eficaz da Blitz Urbana e da Secretaria de Urbanismo.
São medidas muito mais urgentes – e necessárias – do que retirar plaquinhas de postes…