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Quem desdenha pode ser preconceituoso

Por Robert Lobato

É curiosa, quando não ridícula, a forma como setores da imprensa têm tratado a atuação do líder da oposição na Câmara Municipal de São Luis, vereador Fábio Câmara (PMDB).

Além de curiosa e ridícula, tem tratamento que rompe a beira do preconceito racial e social.

Um dias desses, por exemplo, um blog aí chegou a questionar o grau de instrução, a inteligência e, consequentemente,  o fato do vereador ter chegado aonde chegou. Fábio Câmara seria  limitado somente à “opiniões que beiram o senso comum”, segundo a visão preconceituosa do referido blog.

Tudo falácia! Concepção “intelectualoide”e mesquinha esse tipo de argumentação contra Fábio Câmara, que está longe de ser um santo, é verdade, mas não pode ser transformado em satanás somente porque é negro e de origem pobre, e muito menos por ser é aliado dodeputado Ricardo Murad. Aliás, a dignidade de Câmara está justamente no fato de não esconder as suas origens, os seus aliados, de não ter vergonha de assumir o seu grupo político, de mostrar a cara e dizer que tem lado. Isso chama-se lealdade política, coisa rara nesse meio.

O que fazem com Fábio Câmara tem nome: preconceito. Quiçá até o que chamam de “ódio de classe”.

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