Os dois militantes do PCdoB que pediram desfiliação do partido, como revelou o blog de Gilberto Léda, são algumas das vítimas do autoritarismo do chefão do comunismo no Maranhão, Flavio Dino.
O administrador Sóstenes Salgado e o jornalista Hugo de Freitas foram repreendidos nas redes sociais pelo lugar-tenente de Flávio Dino na Internet, jornalista Márcio Jerry, pelo simples fato de terem ousado criticar algumas posturas do poderoso chefão.
Mas o autoritarismo dinista já havia feito outras vítimas.
Primeiro foi a deputada estadual Eliziane Gama (PPS) que passou a ser taxada de “sarneysista” e “vendida” depois que decidiu defender uma alternativa política ao ultrapassado debate Sarney/anti-sarney.
A professora Miosótis Lúcio também foi crucificada nas redes sociais por ter criticado a ausência de projeto do grupo de Flávio Dino. (Releia aqui)
Mas grave ainda foi a perseguição ao ex-pedetista Cândido Lima, que criticou o poderoso chefão e foi exonerado de uma assessoria no bloco da oposição na Assembleia Legislativa. (Leia aqui)
E mesmo os prefeitos Leonardo Coutinho (PSB) e Luciano Leitoa (PSB) sofreram patrulhamento só por ter mantido relação institucional com a governadora Roseana Sarney (PMDB), como já amplamente divulgado.
A maioria das ações é coordenada pelo lugar-tenente de Flávio Dino, que agride, xinga, desmerece, ofende, ridiculariza e ataca sem piedade qualquer um que ousa criticar o chefão.
É o comunismo em sua forma mais truculento…