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Ao lembrar cassação de Jackson, Igor Lago revela bastidores do governo logo após a decisão do TSE…

Lembrando os quatro anos do julgamento, filho do ex-governador revela que foi proposto ao então presidente da Assembleia, Marcelo Tavares (PSB), uma ação de insubordinação à ordem jurídica: a idéia de Jackson, lembra o filho, era que Tavares assumisse o governo, impedindo Roseana de tomar posse. O resto da história já é conhecido. 

 

Jackson, minutos depois de o TSE ter decretado sua cassação

Em artigo divulgado hoje, lembrando os quatro anos de cassação do pai, Jackson Lago (PDT), o médico Igor Lago, revela os bastidores do Palácio dos Leões nas primeiras horas após a queda do ex-governador, em março de 2009.

Além de voltar à carga virulenta contra o grupo Sarney, Igor Lago ataca também os petistas, o governo Lula – a quem chama de o pior stablishment da história do país.

O filho de Jackson revela também uma articulação que faria do então presidente da Assembleia, Marcelo Tavares (PSB), governador a fórceps.

– Após discursar no pátio interno do Palácio, o governador reuniu-se com vários deputados estaduais, inclusive o então presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Tavares. O governador esperava uma atitude de coragem política, principalmente deste. Queria, conforme discutido anteriormente, que o presidente assumisse o governo e, com este ato, não houvesse a passagem direta do cargo para a candidata derrotada – revela Lago filho.

Marcelo Tavares preferiu dar posse a Roseana

Jackson foi cassado em julgamento no TSE que começou em 16 de abril e só terminou na madrugada do dia 17.

Segundo Igor Lago, a insubordinação de Marcelo Tavares era uma estratégia para ganhar tempo, para que a defesa pudessem entrar com ações judiciais no Supremo Tribunal Federal (STF) questionando a decisão do TSE.

Marcelo não aceitou a tarefa, deu posse a Roseana e passou a ser acusado de traidor por vários jackistas. Hoje, é um dos principais aliados do comunista Flávio Dino, antipatizado por Igor.

Numa ação já de desespero, o governador cassado decidiu permanecer no Palácio dos Leões, numa espécie de greve de fome.

– Infelizmente, restou ao governador cumprir com o seu último dever: o de chamar a atenção do país permanecendo no Palácio de Governo, como forma de protesto à decisão de um julgamento marcado por um viés político na mais alta corte eleitoral de nossa República – conta Igor Lago.

O curioso é a lembrança deste fato de bastidores quatro anos depois do ocorrido.

É como se Lago filho estivesse jogando a carga no deputado Marcelo Tavares.

Fatos da história…

Leia aqui a íntegra do artigo de Igor Lago

 

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