Psêudo-teórico, o secretário de Segurança Pública, agente da Polícia Federal Aluísio Mendes, justifica a escalada da violência com as mais absurdas elucubrações.
Ele já disse tratar-se de problema de falta de estrutura para as ações das forças policiais. Em resposta, o governo investiu milhões em viaturas, motos e descentralização das undiades de segurança.
Mesmo assim, o número de homicídios continuou aumentando.
Ele então resolveu mudar a metodologia de contagem da violência, criando uma lógica própria, em que assassinatos cometidos de um certo modo eram contados como outro tipo de crime.
Ainda assim, o número de crimes continuou crescendo.
Depois, ele passou a justificar o número de mortes na periferia como resultado da briga de gangues pelo controle dos pontos de tráfico (como se o aumento do tráfico também não fosse responsabilidade da polícia).
O resultado é que a criminalidade passou a atacar também membros da elite – incusive do próprio governo do qual faz parte Aluísio Mendes.
Em menos de um mês, foram registradas como vítima o secretário de Projetos Especiais, Alberto Franco (PMDB), o filho do líder do governo na Assembleia, deputado César Pires (DEM), e uma irmã do ex-vereador e presidente do Conselho Regional de Medicina, Abdon Murad.
Por último, foi a vez do vereador Ivaldo Rodigues (PDT) ter a casa invadida por bandidos.
Até agora, a resposta do teórico secretário é uma nota-padrão em que diz que a secretaria está envidando esforços para identificar e prender os bandidos.
Para ele, é simples assim…