Digo sempre que há um Brasil que teima em ser exótico, não-moderno. E é a mais pura verdade.
Por aqui já tivemos uma Teologia da Libertação, um monstrengo ideológico que tentava fundir Jesus com Che Guevara. Eram cristãos comunistas.
Como isso não tem como acontecer, o cristianismo foi soterrado pela ideologia comunista, lógico.
No Brasil do petismo temos agora os comuno-capitalistas e os comuno-cristãos. Não precisa ser sábio para saber que se trata de uma aberração empírica e etimológica.
Temos no Maranhão a figura de Flávio Dino, do Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Ele encarna as duas coisas: é um comuno-capitalista e um comuno-cristão. Fiquemos, por agora, com o último.
Na redes sociais Dino confessou sua absoluta emoção ao ver o Papa Francisco e, contrito, passou a citar passagens bíblicas (pouco importa se de forma equivocada). Karl Marx deve ter dado cambalhotas no túmulo. Sou tentado a imaginar que no Maranhão agora há um comunismo sem Marx, um comunismo de coroinhas.
Comunismo sem Marx, sabemos, é outra aberração ideológica.
Das duas, uma: ou Flávio Dino é comunista e joga com o distinto público de olho nos votos de cristãos, ou nunca foi comunista.
O que não pode é jogar pedra na cruz e rezar para o proletariado…