Em campanha desde 2010, quando foi derrotado em primeiro turno pela governadora Roseana Sarney (PMDB), o chefão comunista Flávio Dino navegava em índices que chegavam a 70% de intenções de voto, pesquisa após pesquisa encomendadas por ele próprio.
Até julho deste ano, no entanto, não havia adversários para o comunista.
O governo Roseana Sarney não havia definido seu candidato – entre Luís Fernando Silva e Edison Lobão (ambos do PMDB) – e outros grupos políticos também não haviam se posicionado.
A coisa começou a mudar exatamente em julho, quando Lobão desistiu da disputa e Luís Fernando Silva foi apontado como o futuro candidato do grupo roseanista.
De lá pra cá, a coisa mudou para Flávio Dino. E acendeu o sinal amarelo em sua campanha.
Nas pesquisas encomendadas pelos seus próprios aliados, o comunista aparece com índices bem mais modestos, na casa dos 50% , uma queda de quase 20 pontos percentuais em relação àqueles que detinha até o início do ano.
Luís Fernando, por outro lado, cresce consistente e sistematicamente, já alcançando até 38% das intenções de voto na Grande São Luís – a menos de cinco pontos de Dino – segundo pesquisa do Instituto Conceito, outra encomendada pelos oposicionistas.
E já há pesquisas ainda não divulgadas, mas que balizam o movimento dos candidatos, e que apontam Flávio Dino com menos de 50% das intenções de voto, índice perigosíssimo para quem está há tanto tempo em campanha.
Com a luz amarela acesa em seu escritório, os assessores e consultores do comunista resolveram mudar os rumos da campanha.
E as mudanças vão desde o afastamento do prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (PTC), até repaginação radical na imagem do próprio Flávio.
Mas esta é uma outra história…