Desde domingo, quando soube da saída de Kardec, o PCdoB fechou questão em torno do professor Geraldo Castro, mas Holandão resiste em manter a influência de Flávio Dino na pasta.
O pai do prefeito chegou a cogitar a nomeação da adjunta Kariádine Maia, do PDT, mas aí foi o PCdoB quem vetou.
Tentou Moacir Feitosa e recebeu outro veto comunista.
No meio da disputa de poder entre os dois, o prefeito Holandinha tenta contemporizar. Ele gosta de Flávio Dino e tem respeito pela sua ação em sua campanha, mas deve obediência ao pai e teme contrariá-lo.
Foi de Holandinha a opção por Chico Gonçalves, quem embora ligada a Dino, não tinha filiação – pelo menos ainda – no PCdoB.
Nas últimas horas surgiu o nome do vereador Professor Lisboa – aliás o primeiro a ser cogitado para o posto, no início do governo.
Embora filiado ao PCdoB, Lisboa é mais palatável ao pai do prefeito por que não seria do núcleo mais político da legenda – imune, portanto, à influência do chefão.
O PCdoB também não engoliu, e partiu-se par ao ex-diretor da Faculdade São Luís, Geraldo Siqueira.
A briga mostra o grau de beligerância entre o grupo mais próximo do prefeito, coordenado pelo seu pai, e o grupo de Flávio Dino, que se acha dono de sua gestão.
E no meio da crise o PDT, que também passou a ser visto como aversário pelos comunistas.
O novo secretário de Educação deve ser definido ainda hoje…