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A crise política na base aliada de Holandinha…

Por Hugo Freitas

Não é de hoje os rumores de que existe uma “crise” no seio dos partidos que compõem a base de coalizão que dá sustentação política ao prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior. Mas o que ficava somente nos bastidores tomou ares públicos e mostra as fissuras que corroem o discurso de “união” e “harmonia” veiculado pelos estrategistas partidários.

O prefeito Edivaldo é filiado ao Partido Trabalhista Cristão (PTC), presidido no Maranhão por seu pai, o ex-deputado Edivaldo Holanda, o “Holandão”. Ocorre que teve grande repercussão a declaração feita pelo vereador Edmilson Jansen, do mesmo partido dos “holanda”, contra o PCdoB/MA, legenda que tem como presidente estadual o secretário de Comunicação da Prefeitura, Márcio Jerry, e é liderado pelo presidente da Embratur e pré-candidato ao governo, Flávio Dino, principal cabo eleitoral da campanha de Edivaldo em 2012.

Em entrevista a um programa de televisão local, o vereador petecista afirmou, categoricamente, que “o PCdoB é o maior empecilho para a administração de São Luís” (confira aqui).

A declaração bombástica de alguém tão próximo da família Holanda e filiado ao mesmo partido do prefeito deixa claro que existe uma crise entre as legendas que integram a base aliada de Edivaldo. São elas: PTC, PCdoB, PSB e PDT.

Longe de ser um pensamento “anti-comunista”, como apregoaram os dinistas, a fala do vereador petecista revela uma insatisfação de uma parcela significativa dos membros do PTC com a falta de espaço na gestão do prefeito correligionário.

Ao mesmo tempo, é uma dura crítica contra o espaço que os comunistas possuem na administração da capital, através da qual somam todos os esforços não para trabalhar pelo povo ludovicense, mas para eleger Flávio Dino governador, como afirmou o vereador ao dizer que os comunas pensam apenas em sua entidade partidária.

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