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O fracasso da gestão Holandinha em 2013…

Holandinha na posse: suas preces terão que ser reforçadas em 2014

O prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) já concebeu mentalmente que seu primeiro ano de mandato em São Luís já está perdido.

E ele sabe exatamente que setores levaram a  este fracasso.

Abaixo, o desempenho do prefeito em 2013, nas principais áreas da administração na capital:

Saúde: É o principal retrato da incompetência administrativa do prefeito. Arrogante – ou controlado por interesses de terceiros – Holandinha recusou a ajuda do Governo do Estado e levou o sistema à falência completa. Foram duas gestões desastrosas: primeiro com Vinícius Nina; depois com o nulo César Félix Diniz. A gestão do Socorrão I, que chegou a ter certa visibilidade com Yglésio Moyses, voltou ao caos com a gestão de Érico Cantanhede, apenas um boçal.

Hoje, o verdadeiro tocador da pasta, Israel Corrêa, parceiro de Félix, jogou o boné e pediu pra sair, aumentando os problemas do prefeito.

Educação: O prefeito fracassou já na escolha do titular, ao nomear o pós-graduado-mestre-doutor-pós-doutor-PHD Alan Kardec Duailibe, que não conseguiu adaptar suas teorias à gestão prática do dia dia da pasta. O resultado é um ano perdido, com escolas sucateadas,  ausência do programa Leite na Escola e tendo café com farinha servidos como merenda.

A substituição de Kardec pelo professor Geraldo Castro Sobrinho trouxe nova esperança. E ele conseguiu, pelo menos, diminuir a repercussão negativa da pasta. É uma aposta para a recuperação do setor em 2014.

Obras e Serviços: Outro fracasso retumbante. Subserviente ao pai do prefeito, o titular da pasta José Silveira meteu os pés pelas mãos, confundiu a pasta com um negócio de família e não apresentou qualquer obra em quase um ano de gestão. A operação tapa-buracos, iniciada em junho, sob a supervisão direta de Holandão, durou menos de duas semanas, e resultou em nada para a cidade.

O viés da pasta começou a mudar com a troca de Silveira – que caiu diante das suspeitas de corrupção. O novo titular, Antonio Araújo, que já desenvolvia bom trabalho na Secretaria de Urbanismo, deu nova dinâmica à Semosp, que começou a fazer trabalho nos bairros, priorizando a periferia mais carente. É também expectativa para o segundo ano de mandato.

Trânsito e Transporte: Setor que mais teve titular e o de pior desempenho durante o ano inteiro. Não funcionou com Myrian Aguiar, indicação de Holandão em parceria com as empresas de transporte; pior ainda com a teórica Fabíola Aguiar e mais do mesmo na gestão de Carlos Rogério Araújo. O setor de transporte está falido, sob o controle absoluto das empresas. Nenhuma intervenção consistente foi feita no trânsito que continua um caos. Crlos Rogério não disse a que veio e a SMTT representa a cara da gestão de Holandinha.

Os demais setores, para o bem ou para o mal, não tem a mesma repercussão pública que estes citados.

Saúde, Transito, Trânsito, Educação e Obras fizeram o perfil de Edivaldo Júnior em 2013.

Um perfil que, certamente, ele mesmo pretende esquecer…

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