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Três dos cinco últimos secretários de Administração Penitenciária do MA são de oposição aos Sarneys

AGORA GRANDE SECRETÁRIO Hoje oposição e ao lado de Dino para salvar o mandato, Raimundo Cutrim foi quem mais permaneceu à frente da Pasta e nada fez: foram quase 10 anos. Foto: Felipe Klamt / Agência Klamt

Do blog Atual 7

Eleições 2014. Diante do caos instalado no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, grupos de oposição a governadora Roseana Sarney (PMDB), ligados diretamente ao comunista Flávio Dino – que comanda e também participa da iniciativa, vêm diariamente se aproveitando da situação, de forma criminosa, para ganhar vantagem política, devido a proximidade da eleição ao governo estadual, em outubro próximo.

Neste sentido, desde que voltou a explodir a crise no setor, a primeira tomada foi apontar a peemedebista e seu secretário de Justiça e Administração Penitenciária, Sebastião Uchôa, como únicos e exclusivos culpados pelas fugas e rebeliões nos presídios do Estado. Levantamento feito pelo jornalista Zeca Soares e pelo Atual7 mostra, porém, que a situação já era vivida na época em que a atual oposição era situação, quando os ex-governadores José Reinaldo Tavares, o ‘Zé’ (PSB), e Jackson Lago (PDT) é quem sentavam na cadeira mais alta do Executivo Estadual.

Segundo o levantamento, das cinco últimas pessoas a assumirem o comando do Sistema Prisional do Maranhão, três são de oposição ao grupo Sarney, e também não conseguiram controlar ou acabar com as facções criminosas, nem mesmo evitar fugas e rebeliões no Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

Além de Sebastião Uchôa, atual secretário, passaram pela Sejap/MA nomes como o do neo-comunista Raimundo Cutrim – que comandou o sistema por quase dez anos (1997/2006); o advogado Sálvio Dino de Castro e Costa Júnior (2006-2007), irmão do presidente da Embratur, Flávio Dino; e Eurídice Vidigal (2007-2008), esposa do ex-ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Edson Vidigal.

Sergio Victor Tamer, que sentou na cadeira antes de Uchôa, entrou em 2008, permanecendo no cargo até fevereiro do ano passado, após indícios de envolvimento num forte esquema de corrupção carcerária.

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