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Por que os presos adoram os juízes do sistema prisional…

Hoje no CNJ, Douglas Martins mantém visitas aos presídios

Pode ser ideológica; pode ser política.

O fato é que a visão dos juízes que controlam as varas de execuções penais de São Luís – e que estão no centro do furacão da crise de Segurança Pública no estado – é a mesma em relação ao tratamento que deve ser dado aos presos.

Nenhum deles – nem Douglas Martins, hoje no Conselho Nacional de Justiça, nem Fernando Mendonça e muito menos Roberto de Oliveira Paula – admite, por exemplo, o superpovoamento de celas em Pedrinhas, independentemente da natureza do criminoso que ali estiver.

A visão dos magistrados é legalista.

Ou seja, cumpre-se o que determina o Código de Processo Penal e as Leis de Execução Penal.

Para eles, se não há espaços para presos nas cadeias, então, que sejam soltos.

Recentemente, De Paula defendeu a liberação em massa de apenados por crimes menos graves como solução para a guerra de facções em Pedrinhas.

– A única saída que tem é a liberação em massa de apenados, daqueles que teriam cometido crimes menos graves, já condenados. E a concessão de medida cautelar de prisão domiciliar para aqueles que estão respondendo também por crimes menos graves – declarou o magistrado, segundo o blog de Lígia Teixeira (Leia aqui)

Roberto de Paula responde por uma das varas de execuções penais

Para estar atrás das grades, o apenado (título “politicamente correto” dado pelas entidades de Direitos Humanos e usado também pelos magistrados) precisam ter preservados os seus direitos de cidadão.

Mesmo que estes próprios “cidadãos” tenham aberto mão destes direitos ao se voltar contra as leis e o direito dos outros.

Aliás, talvez pela mesma concepção ideológica, os magistrados agem em consonância com os postulados das entidades de Direitos Humanos, também adoradas pelos condenados.

Curiosamente – ou por isso mesmo –  os presos adoram os juízes maranhenses.

Marginais de todos os quilates e envergadura – traficantes, assassinos, ladrões, estupradores… – sentem-se protegidos com as tantas visitas de juízes das Varas de Execuções Penais nas cadeias.

E os juízes mantêm uma relação respeitosa com os chefes de bandos para adentrar as alas de Pedrinhas.

É uma questão de postura diante da situação.

Postura política ou ideológica, não se sabe…

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