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Eleições 2014: a carência afetiva da oposição

Por Robert Lobato

A oposição maranhense parece sofrer de uma carência afetiva aguda. Dá impressão que está sempre disposta a se entregar nos braços de quem possa realizar seus sonhos e desejos mais profundos e primitivos.

Quem sofre de carência afetiva não tem segurança nos seus sentimentos, pois sempre pode trair ou ser traído.

Agora mesmo vemos um sintoma do quanto a oposição é carente. Explica-se.

Sabemos que o grande amor declarado da oposição maranhense é o comunista Flávio Dino, mas isso não é suficiente para impedi-la de suspirar em amor platônico quando olha os belos cabelos brancos do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo.

É que a oposição, carente como é, poderia até abandonar Dino em pelo altar caso Melo, uma vez eleito governador indiretamente, se aventurasse a romper com o grupo da governadora Roseana Sarney e disputar para valer as eleições de outubro para o governo.

Claro que essa hipótese é pouco provável de ser concretizada, mas neste  quadro de constante carência vivido pela oposição isso é possível na sua cabeça

Profundamente carente, a oposição torce para Arnaldo Melo “melar” o sonho governista de eleger Luis Fernando governador. Só que Melo sabe comer melado. Por isso não se lambuza.

Não é por acaso que ela, a oposição, vive a tentar intrigar o presidente Arnaldo Melo com a governadora Roseana Sarney ao declarar que votaria no presidente para governador.

Enfim, a oposição maranhense é carente.

Vive a procura de uma amor para chamar de seu.

Desde que esse amor declare ódio ao Sarney, diga-se.

É amor movido a ódio.

Por isso que nunca conseguiu ser feliz.

Tadinha da nossa oposição.

Snif, snif…

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