Mata-se em qualquer lugar, e a qualquer hora, na região central do Maranhão, sobretudo em Dom Pedro, Tuntum e Presidente Dutra.
De 2012 para cá, são vários assassinatos, todos relacionados entre si, com execuções até em velórios.
O rosário começou em janeiro de 2012, quando foi morto o prefeito de São José dos Basílios, Chico Riograndense, com cinco tiros de pistola calibre 380.
Entre os suspeitos, Antonio Pereira de Sousa, o Antonio Velho, que, mais abaixo, tende a fechar o ciclo das mortes relacionadas.
Em 12 de julho de 2013, é assassinado com vários tiros o vereador de Dom Pedro, Diogo Gomes de Freitas. Para o irmão dele, Valdete Gomes de Freitas, o mandante fora o ex-deputado Edilson Peixoto, o Peixotinho.
Treze dias depois, a vítima foi o próprio Peixotinho, abatido dentro de um carro, ao lado da mulher.
Na lista de suspeitos da morte do ex-deputado, novamente aparece Antonio Velho – o mesmo acusado de matar o prefeito.
Velho foi preso no final de 2013, acusado de pilotar a moto do matador de Peixotinho, o pistoleiro José Domingos Sousa, o Galego – que também morreu assassinado, em setembro de 2013, no município de Tuntum.
Suposto mandante da morte do deputado, Valdete Freitas – irmão de Diogo Gomes de Freitas – foi morto em dezembro do ano passado, em Dom Pedro.
Antonio Velho, que junto com ele participou da morte de Peixotinho, levou dois tiros na nuca, na última sexta-feira, quando participava de um velório em presidente Dutra.
Mas, ao que tudo indica, não fechará o rosário de crimes naquela região do Maranhão…