O grupo que prega a mudança no Maranhão, desde os tempos de Jackson Lago (PDT), tem verdadeira antipatia ao Carnaval maranhense.
O pedetista Jackson Lago, assumidamente, nunca gostou da festa. E sumia de São Luís a cada reinado de Momo.
Em seu período de governo, o Carnaval de rua – que havia sido revitalizado nos primeiros governos de Roseana, garantindo manchetes nacionais e atraindo turistas para as ruas históricas de São Luís – foi praticamente extinto, sem nenhum investimento em divulgação e organização.
Mas a antipatia às manifestações culturais parece ser uma característica não apenas de Jackson, mas da oposição maranhense.
Talvez até como contraponto ao prazer que a governadora Roseana Sarney demonstra ao se divertir no Carnaval, São João e outras datas.
Adepto da “mudança” pregada pelo grupo oposicionista, o prefeito Edivaldo Júnior (PTC) também é avesso às manifestações culturais.
Explicação óbvia: é crente, apesar de que uma coisa nada deveria ter com a outra.
Mas é difícil imaginar também o seu vice, Roberto Rocha (PSB) – agora na China – com o molejo característico dos que gostam de samba, são bons sujeitos, bons da cabeça e do pé.
O chefão Flávio Dino (PCdoB), hoje líder de toda esta turma, teve a idéia de pedir à retirada do mercado de camisetas com alusão às bundas das mulheres brasileiras.
Mas o Carnaval é, acima de tudo, bundas em profusão, exibidas em tdoas as formas, cortes e ângulos possíveis, basta olhar os sites que tratam do Carnaval.
E ainda tem a deputada Eliziane Gama (PPS), que até criou lei para que o estado público invista nos retiros espirituais, que ela prefere chamar de culturais, embora sejam apenas manifestações religiosas.
Fica claro, portanto, na manifestação de pensamento e de ação, a antipatia de toda esta turma em relação às festas populares.
E isso, nenhum deles pode negar…