Ícone do site Marco Aurélio D'Eça

E São Luís não existe no Carnaval do Brasil…

Bicho Terra: tão bom quanto o melhor do Rio e de Salvador

O boicote da grande mídia paulista-quatrocentona-falida-e-antinordestina a tudo de bom que possa ser mostrado pelo Maranhão continua intenso no Carnaval.

Para a Rede Globo, Folha de S. Paulo, Estado de S. Paulo e seus satélites na Internet simplesmente não existe carnaval no Maranhão.

Até o Ceará, sem tradição carnavalesca alguma, de domingo para cá, já teve pelo menos quatro matérias exibidas em rede nacional – de um esquisito campeonato de fantasia a um bloco sem graça formado por agricultores.

Mas de São Luís, absolutamente nada.

Na Globo, na Record, na Band e nos portais há destaques para tudo. Do repetitivo axé baiano ao primitivo e animalesco maracatu pernambucano.

Mas São Luís, com toda sua riqueza cultural, seus diversificados ritmos carnavalescos, é simplesmente ignorada. Nenhuma matéria tem destaque nas redes.

Como em Minas e em Olinda, aqui também se dança entre casarões coloniais

E o Maranhão tem uma riqueza a mais: tudo o que tem nos grandes centros do Carnaval, aqui também tem. Da escola de samba ao trio elétrico; dos blocos de rua aos folguedos traidicionais.

Mas só em São Luís tem coisas como o Tambor de Crioula, os blocos tradicionais, as tribos de índio, o Fofão, o Bicho Terra, os blocos do Reggae e o Cacuriá.

Nos últimos anos, o que se mostrava do Maranhão eram apenas coisas bizarras, como uns tais “homens da lama”, as corridas de carroças  ou o desnecessário “Pela Porco”, coisas que vendiam o Maranhão como terra de nativos selvagens.

O reggae nos desfiles de Carnaval: só aqui no Maranhão

Por que é isso que rende para as grandes redes.É esta a imagem do Maranhão que eles querem construir.

E os pobres repórteres, pautados que são, aceitam submeter a cultura do estado a este vexame em troca de alguns segundos em rede nacional.

Mas este ano, nem o grotesco ganhou pauta nas emissoras nacionais.

Há um boicote assumido das emissoras de TV, dos jornais e das revistas a tudo que pode ser considerado bom e bonito no Maranhão.

A pauta quer mostrar só o feio, o ruim, o desgastante.

E em 2014, a tendência é piorar, afinal, é ano eleitoral.

E todos sabem o objetivo da mídia quatrocentona e de ses soldados no estado…

Sair da versão mobile