o “doutor” e a “irmã”
Do blog de Robert Lobato
Doutor: Pô, irmã, não estou gostando nada de ver essas tuas fotos abraçadas com os comunas…
Irmã: Calma, doutor, é só uma fotozinha de nada. Não entra em crise…
Doutor: Mas você sabe que não engulo esses comunas. Deixei bem claro isso quando assinei a ficha do PPS.
Irmã: Sou candidata, doutor. Relaxa!
Doutor: Candidata a quê? Já não sei mais de nada. Você me confunde todo, irmã.
Irmã: Confie em mim, doutor.
Doutor: O problema é esse, confiar em você. Uma hora você aparece abraçada com o “chefão”, outra hora libera o nosso “ex-presidente” para participar daqueles “diálogos”. Em 2010, em plena convenção, vocês abandonaram papai e foram com eles. Como posso confiar?
Irmã: Você é muito nervoso, doutor. Calma. Estou jogando o jogo. E estou gostando. Vai dar tudo certo.
Doutor: “Jogando o jogo”? “Vai dar tudo certo”? E o nosso discurso pela “nova política” onde fica?
Irmã: Fica onde for melhor pra gente, ora.
Doutor: ”A gente” quem?
Irmã: A gente, doutor!
Doutor: Você e o nosso “ex-presidente”?
Irmã: Doutor esperto. Hehe…
Doutor: Isso não dá para mim não, irmã. Podem fazer o que quiserem.
Irmã: E sua candidatura de deputado federal?
Doutor: Esqueça, pode votar naquele da foto do aniversário.
Irmã: Vem cá, doutor, deixa de ser genioso rapá… Eu, hein.