Desgarrados ou expurgados das principais coligações, partidos como PDT, PTC, PROS e PR têm potencial para, juntos, formar coligação capaz de bom desempenho nas eleições de outubro. E até influenciar um futuro governo
Na atual disputa pelo Governo do Estado há um grupo de partidos que se mostra claramente descontentes com os rumos eleitorais que a legenda pode tomar.
Lidera este grupo o PDT, que tinha o companheiro de chapa do candidato comunista Flávio Dino, desde 2012, e pode acabar expurgado da aliança.
Outro, é o PTC, cuja maior estrela, o prefeito Edivaldo Holanda Júnior, se vê ameaçado por adversários que Dino começa a fortalecer para as eleições de outubro.
Juntos como estes dois partidos estão o PR, o PP e o PROS, legendas que parecem estar à margem das negociações para formação de aliança – de um lado ou de outro.
Mas, e se estes partidos resolverem se unir?
Uma coligação formada por PDT, PTC, PR,PP e PROS, com um candidato próprio ao Governo do Estado, garante, pelo menos, 5 minutos de tempo na propaganda eleitoral.
E qualquer analista de eleições aponta que fazem pelo menos quatro deputados federais e oito estaduais.
É por isso que os líderes destas legendas já conversam nos bastidores.
Pode não ganhar a eleição majoritária, mas, certamente, surgirão como força alternativa para o futuro pós-eleição, qualquer que seja o governador.
Terão, por exemplo, entre os seus quadros, um potencial presidente da Assembleia Legislativa – no caso o deputado Edivaldo Holanda, pai do prefeito homônimo.
Mas esta é uma outra história…