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Antonio Araújo: “é preciso refazer obras inadequadas de drenagem”…

Abaixo, o blog publica os principais trechos da entrevista que o titular da Semosp concedeu à imprensa neste fim de semana:

 

Araújo: objetivo é resolver problemas de drenagem

 

– Como o senhor analisa a cidade de São Luís sob o viés da infraestrutura?

Antônio Araújo – Analiso sob dois marcos temporais: antes e depois da gestão do Prefeito Edivaldo Holanda Júnior. Antes, os serviços de infraestrutura eram marcados pela ausência de um planejamento urbano efetivo, notadamente à falta de um plano de drenagem para a cidade. É importante destacar que o sistema de infraestrutura urbana é composto por subsistemas que refletem como a cidade funcionará. O subsistema de drenagem pluvial, que tem como função promover o adequado escoamento da água das chuvas que caem nas áreas urbanas, evitando os alagamentos e assegurando o trânsito público e a proteção das edificações, foi esquecido nas últimas gestões que precederam a atuação do Prefeito Edivaldo Holanda. Consequentemente, a conta chegou e o prefeito herdou este cenário crítico. Serviços como drenagem, limpeza de canais e galerias, constituem ações ocultas ao voto popular. Mas são estes serviços que garantem a sustentabilidade da pavimentação e que nesta administração estão sendo priorizados pelo compromisso do Prefeito com a cidade de São Luís.

– Então, como resolver os problemas crônicos de drenagem que existem na cidade?

Antônio Araújo – É necessário que refaçamos as obras inadequadas. As áreas foram mapeadas, notadamente as que têm histórico de alagamento, quando ocorrem chuvas intensas. Um exemplo pontual é a drenagem realizada próximo ao Curso Wellington, no bairro Renascença. Para que aquele alagamento seja resolvido é imprescindível que toda a tubulação seja trocada. Um trabalho que, quando foi realizado, nas gestões passadas, deveria ter assumido contornos de definitividade e que, agora, irá onerar os cofres públicos. Em alguns pontos, como a Curva dos Noventa, o trabalho preventivo, realizado pela Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos, impediu maiores danos com as fortes chuvas, dos últimos dias. O sistema de drenagem desses locais deveria ter sido construído. Mas drenagem não gera voto, posto que não é um serviço visível, a prima facie, à retina da população, portanto, as gestões pretéritas priorizavam a colocação de asfalto nas ruas, sem se preocupar com o fato de que, um dia, a conta urbana chegaria. Essa administração está mostrando para a sociedade civil que não basta ter asfalto, é preciso ter a base, e a base é a drenagem.

Secretário observa serviço de drenagem no Turu

 

– Quando a temática é chuvas, que ações de infraestruturas vêm sendo realizadas para reduzir o impacto das alterações meteorológicas?

Antônio Araújo – Já vínhamos realizando, desde o final do ano, trabalho preventivo e de manutenção das galerias e canais. Atuamos, também, em algumas áreas recorrentes, como a Avenida General Arthur Carvalho. Nela, colocamos tubulações de ferro fundido de 150 milímetros e o problema foi resolvido; próximo à escola Freitas Figueiredo, na Cohab, fizemos passagem com canalização de concreto, que também resolveu o problema; na Avenida Principal do Jardim América canalizamos a drenagem. Enfim, estamos realizando serviços de drenagem para resolver em definitivo a problemática.

– Qual a importância da comunidade na efetivação do planejamento urbano?

Antônio Araújo – Fundamental. E esta é uma excelente pergunta porque revela a dinâmica de atuação da gestão do Prefeito Edivaldo Holanda Júnior. É importante destacar que o planejamento urbano efetivo perpassa, necessariamente, por um processo permanente de diálogo com as comunidades, que assumem a condição de interlocutores no planejamento da cidade que queremos, eis que cidade sustentável é um processo de construção.

– Em relação à iluminação pública, quais foram os avanços?

Antônio Araújo – Estamos revitalizando o parque de iluminação pública de São Luís. Na Litorânea, por exemplo, adotamos o conceito braço de veleiro e as luminárias são de led – conceito adotado para a orla marítima e os seus acessos; no Complexo Castelão, estamos substituindo 250 luminárias; no Recanto dos Vinhais, houve a substituição de todas as luminárias antigas, que há 30 anos não acontecia; no Elevado da Cohama, também estamos trabalhando; na Avenida 1 da Cohab, colocamos 35 luminárias de 250 VT. Enfim, estamos revitalizando o parque municipal de iluminação, garantindo, assim, bem estar aos cidadãos.

Com o prefeito Edivaldo Júnior, em visita aos bairros

– Como está funcionando o cronograma de trabalho da secretaria de Obras?

Antônio Araújo – A Semosp trabalha diariamente em toda a cidade – zona urbana e rural – considerando a urgência das áreas. O prefeito não permitirá que as comunidades sofram mais do que já sofreram. É um processo contínuo. Neste período de chuvas, estamos fazendo a manutenção e prevenção para garantir a mobilidade da cidade; depois, será a vez da pavimentação concomitante com os serviços de drenagem. São quase 500 bairros e todos precisam de trabalho de drenagem. Há bairros e conjuntos populacionais que nunca receberam o tratamento urbano adequado. Tivemos uma grave falha nas gestões anteriores e o prefeito Edivaldo Holanda Junior lançou base de um trabalho adequado e que realmente funciona. Trata-se de uma metodologia de trabalho diferenciada.

– A Prefeitura dispõe de recursos financeiros para resolver estes problemas estruturais?

É importante dizer que tudo que vem sendo feito em drenagem e pavimentação urbana na capital ludovicense está sendo realizado com recursos próprios da Prefeitura, que agora, ressalta-se, diminuíram em 25%, devido à redução no Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

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