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Trabalho escravo: a resposta que Flávio Dino ainda não deu…

A assessoria do PCdoB distribuiu ontem release em que trata da aprovação, pelo Congresso, de sanções mais duras para quem for pego explorando o trabalho escravo. Talvez tenha sido até uma espécie de mea culpa para o fato de Flávio Dino ainda não ter explicado suas relações com uma empresa ligada a grupo escravagista

 

Flávio Dino ainda não deu a resposta final

O candidato do PCdoB ao Governo do Estado, Flávio Dino, já conseguiu na Justiça –  comum e eleitoral – trocentos direitos de respostas referentes às notícias de que ele recebera, na campanha de 2010, doação de uma empresa ligada a grupo escravagista.

Em nenhum deles conseguiu explicar a questão principal no caso: por que a Alcana Destilaria de Nanuque, ligada ao grupo Infinity Bio-Energy, doou R$ 500 mil – de uma só vez, e a dez dias do pleito – à sua campanha eleitoral?

E o comunista deve continuar a ganhar Direitos de Resposta.

Mesmo que não haja na cobertura – como nunca houve – nenhum questionamento à legalidade ou neglicência em sua prestação de contas.

Os textos apenas perguntam: por que a Alcana Destilaria de Nanuque, ligada ao grupo Infinity, denunciado por explorar trabalho escravo, doou R% 500 mil  – de uma só vez e a dez dias do pleito – à campanha de Flávio Dino?

O PCdoB, e Flávio Dino, deveriam aproveitar a aprovação do aumento no rigor das punições por trabalho escravo para esclarecer as relações que levaram a empresa a fazer tal doação.

Mas Dino prefere buscar “Direitos de Resposta” na Justiça, para responder com ataques a adversários e a mesma resposta de que suas contas de 2010 foram regulares.

E este blog vai continuar a perguntar:

Por que um grupo acusado de explorar trabalho escravo usou uma de suas empresas para doar R$ 500 mil à campanha de Flávio Dino em 2010?

Um dia ele conseguirá explicar…

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