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O cerco se fecha contra o cartel dos combustíveis…

Esquema de combinação de preços de derivados de petróleo em São Luís – já denunciado também pela promotora Lítia Cavalcanti, desde 2011 – agora começa a ser desbaratado pela CPI da Assembleia Legislativa. Os deputados ouvem hoje Francisco Nicolau, poderoso dono da rede Paloma, a maior do Maranhão

 

Othelino ouve empresário do ramo de combustíveis: cerco ao cartel

O depoimento do executivo Jean Fábio Ramos, representante do posto Makro, semana passada, praticamente confirmou a existência de uma máfia de empresários do ramo de combustíveis em São Luís, que manipula preços e lesa o consumidor.

Hoje, a CPI ouve na Assembleia o empresário Antonio Nicolau, dono da rede de postos Paloma, a maior do Maranhão.

Para os membros da comissão, já está caracterizado que existe um esquema para combinação de preços, que continua a atuar mesmo após a investigação do Ministério Público, de 2011, que resultou na condenação de membros do sindicato da categoria.

– O depoimento do representante do posto Makro é muito importante, principalmente por se tratar de uma empresa que não está atrelada ao mercado local. Os preços são definidos pela matriz em São Paulo. E essa foi a primeira vez que alguém do empresariado admite a possibilidade de alinhamento – analisou o presidente da comissão, deputado Othelino Neto (PCdoB).

Ramos admitiu à CPI dos Combustíveis, semana passada, existir mesmo um realinhamento de preços nos postos, embora tenha negado a existência do popular cartel.

Para os parlamentares, há evidências de que o cartel continua atuando, mesmo após a denúncia da promotora Lítia Cavalcanti, que resultou em condenação de membros do Sindicato, em 2011.

Mas o cerco começa a se fechar novamente…

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