Até aos 10 minutos do primeiro tempo, quando a Alemanha inaugurou o placar, o jogo da seleção brasileira girava em torno de Neymar.
Eram máscaras de Neymar em profusão, bonés com homenagem a Neymar, camisa de Neymar levada a campo e Galvão Bueno lembrando a todos que ele era um dos destaques do time.
Ai vieram o 2°, o 3º, o 4º, o 5º e Neymar sumiu do noticiário ainda no primeiro tempo.
Nem no intervalo – que, certamente, estava montado para Neymar brilha, caso o jogo estivesse, pelo menos empate – o craque foi lembrado ou citado por comentaristas em nenhuma emissora.
Veio o segundo tempo e mais gol da Alemanha.
E Neymar sumiu de vez.
De lá pra cá, parece que, simplesmente, Neymar deixou de existir.
O craque para quem todos os outros jogadores iriam jogar, o ídolo que tinha sósias no Mineirão inteiro sumiu do noticiário, sobretudo o noticiário da Rede Globo, que montou a frustrada festa em sua homenagem.
Certamente, a imprensa ovacionaria Neymar pela vitória da seleção, mesmo com ele fora de campo.
Poupá-lo agora, diante do fracasso retumbante, é cretinice midiática.
Que só mostra o tamanho do fosso em que está o futebol brasileiro…