Da coluna Estado Maior
O jornal Folha de S. Paulo publicou ontem nota informando que o candidato comunista Flávio Dino vai lançar um site para pedir dinheiro para “ajudar a derrotar Sarney no Maranhão”. O projeto deixa no ar a forte suspeita de que Dino e sua turma armam um golpe para forrar seus bolsos com doações de não maranhenses – a nota fala de “recolher doações de outros estados”.
A iniciativa ganha jeitão de artimanha de pivete, porque não faz sentido pedir “ajuda” para “derrotar” Sarney se Sarney não é candidato a nada.
Tudo leva a crer que Flávio Dino tenta usar o nome do senador José Sarney para justificar algumas doações de origem suspeita.
A mais notória, no valor de R$ 500 mil em espécie, Dino recebeu em 2010, a uma semana da eleição, da destilaria mineira Alcana, empresa quase falida pertencente ao grupo Infinity-BioEnergy, acusado de explorar trabalho escravo, inclusive de maranhenses.
Dino até hoje não explicou porque recebeu meio milhão de reais em dinheiro vivo de uma empresa quase falida e com um perfil tão sujo.