Flávio Dino: notas genéricas, que nada explicam
A Embratur lançou ontem uma estranha nota pública em que saiu em defesa do seu ex-presidente, Flávio Dino (PCdoB), hoje em campanha pelo Governo do Maranhão.
Detalhe: a nota da Embratur foi distribuída à imprensa no Maranhão pela assessoria do Comitê de Campanha do próprio Flávio Dino, como se pode ver no print abaixo.
Por causa disso, o PMDB vai à Justiça para exigir esclarecimentos sobre o porque de a empresa ter vindo, em nota oficial, defender um processo considerado lesivo ao interesse público – e à própria Embratur – pela Controladoria Geral de Justiça; e já sob investigação do TCU.
A Embratur é hoje comandada pelo ex-chefe de gabinete de Flávio Dino.
– A respeito do Contrato nº 12/2009 com a empresa CPM Braxis, a Embratur destaca que a renovação do contrato realizada em 2012 foi precedida de pesquisa de preços de mercado e de análises técnica e jurídica favoráveis – diz a empresa.
A empresa só não disse – como deveria, pelo zelo à correção pública – que fez pesquisas com apenas duas empresas e que a procuradoria da CGU também fez a pesquisa e encontrou várias outras empresas que faziam o mesmo serviço com preços bem mais em conta. (Veja aqui)
A nota da Embratur: Assessoria de Dino distribui à imprensa e ainda divulga o link da empresa
Mas, segundo o PMDB, há dois fatos que nem a Embratur, nem Flávio Dino conseguem esconder:
1 – O contrato assinado nº 12/2009, com a empresa de tecnologia CPM Braxis, e renovado em 2012, já na gestão de Dino, teve ressalvas apontadas pelos auditores da Controladoria-Geral da união, que pediram, inclusive, a devolução de R$ 1,7 milhão aos cofres públicos;
2 – Este mesmo contrato é alvo, agora,d e uma investigação do Tribunal de Contas da União, por solicitação oficial do Senado Federal. (Saiba aqui)
Por causa da nota em defesa de Flávio Dino – mesmo diante das evidências apontadas pela CGU – o PMDB vai acionar a própria Embratur por conivência com o seu ex-presidente.
Simples assim…