Atitude do candidato parece querer transformar a disputa pelo Governo do Estado em um “vale tudo” em que até as decisões judiciais devam ser colocadas em segundo plano. PCdoB diz que divulgou apenas parte liberdade da pesquisa
O candidato do PCdoB, Flávio dino, cometeu ontem um atentado à justiça Eleitoral, ao divulgar ele próprio, e fazer divulgar, pesquisa do Instituto DataM que havia sido suspensa pela Justiça Eleitoral na tarde anterior.
Além de publicar dados do levantamento em seus perfis nas redes sociais, o comunista ainda autorizou a assessoria de imprensa de sua campanha a distribuir release sobre o assunto, que foi publicado em vários blogs alinhados à campanha do PCdoB.
A pesquisa DataM foi considerada irregular pela Justiça Eleitoral e teve sua publicação suspensa pelo juiz Ricardo Macieira, sob pena de multa diária de R$ 50 mil.
Ao publicar e fazer publicar dados do levantamento, Dino mostrou absoluto desrespeito às leis.
Para justificar a distribuição do release, a assessoria da campanha de Dino informou ao blog que divulgou apenas quesitos aptos.
– O release traz números liberados pela Justiça Eleitoral – justificou a assessoria.
Mas não é o que se vê no release encaminhado, inclusive a este blog.
O candidato do PMDB, Lobão Filho, é chamado no release por Edinho Lobão Filho, exatamente a forma que levou à proibição da Justiça Eleitoral (ver reprodução de print ao lado).
Agora veja o que diz a Justiça Eleitoral:
– Nesse sentido, observo que os quesitos 02, 03, 04, 05 e 06 do questionário apresentam o nome do candidato Edison Lobão Filho como Edinho Lobão Filho, o que diverge do nome registrado no sistema da Justiça Eleitoral (DIVULGACAND – LOBÃO FILHO).
Em seguida, o juiz decide:
– Nessas circunstâncias, a vedação à divulgação deve ser restrita à parte da pesquisa (quesitos 02, 03, 04, 05, 06 e 11) em que pode ter havido violação à legislação.
Como se vê acima, são exatamente os itens que grafaram de forma errada o nome de Lobão Filho.
A mesma forma errada que está no release da campanha de Flávio Dino.
Desrespeito à decisão da Justiça, portanto…