Cantanhede: injustiçado pela fúria antisarneysista
Por Robert Lobato
É de impressionar como o delírio antissarneysista faz a oposição dinista perder o grau de razoabilidade e bom senso. É caso para estudos e tratados no campo da psiquiatria internacional.
O mais recente exemplo de desatino dos dinistas diz respeito ao tratamento dispensado ao empresário Luiz Carlos Cantanhede. Um empreendedor de sucesso cujo único pecado é ser dono da Atlântica Serviços, empresa que presta serviço para vários órgãos públicos e organizações da iniciativa privada no estado inteiro.
Mas, por ter contrato com o Governo do Estado, segundo a neura da oposição, o senhor Cantanhede não poderia participar de um processo de licitação no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MA) para escolha da empresa responsável pelo transporte e armazenamento das urnas eletrônicas que serão utilizadas nas eleições de outubro.
Essa postura não é apenas uma agressão à honra do proprietário da Atlântica, mas uma injustificável e descabida suspeição sobre a Corte Eleitoral maranhense que, até onde se sabe, não faria um processo licitatório com objetivo de favorecer uma empresa para fraudar ou praticar qualquer ilicitude que beneficiasse ou prejudicasse algum dos candidatos a governador do Maranhão, como parece querer supor o pessoal da coligação “Todos Pelo Maranhão”, liderada pelo comunista Flávio Dino.
A essa suspeição ampla, geral e irrestrita em relação a todos e todos demonstrada pelos dinistas, só serve para fortalecer a ideia de que bateu mesmo um certo desespero na campanha do “65″ após a divulgação da pesquisa Ibope.
Vejam o que o Blog do Robert Lobato recebeu de uma leitora através do Whatsapp:
– A sede e a ganância exacerbada de ganhar é tão grande da oposição, que eles não se dão conta, que se houver alguma fraude, pode partir deles mesmos, pois Sindicato dos Vigilantes está apoiando FD [Flávio Dino]. Então Edinho é que deveria se preocupar, pois são os mesmos funcionários da Atlântica. Daí eles só olham para o proprietário da empresa que se quer vai chegar perto das urnas, mas sim os vigilantes filiados ao sindicato e que apoiam FD. E aí onde se vai encontrar mão de obra no Estado que não apoie ou vote em candidato A ou B??.
Correta a colocação da leitora.
E não poderia finalizar este post sem fazer um breve comentário sobre o editorial publicado na Folha de São Paulo, versão on line, nesta quinta-feira, intitulada “Raposas e galinheiros”, que trata justamente sobre o fato da empresa Atlântica ser responsável pela gestão das urnas eletrônicas no Maranhão nestas eleições.
O editorial é risível! Não tem como não deixar de desconfiar que o texto não tenha sido escrito pela equipe de marqueteiros da coligação “Todos Pelo Maranhão”.
Veja este trecho o seguinte trecho do editorial. Volto em seguida.
– Não se trata de prejulgar Luiz Carlos Cantanhede Fernandes e sua empresa, a Atlântica Serviços Gerais, a quem o Tribunal Regional Eleitoral maranhense, após realizar licitação, incumbiu a responsabilidade de fornecer os 616 funcionários encarregados de transportar e armazenar as urnas, carregá-las com o software e transmitir os dados da votação.
Pois é. Notem que ao fazer de conta que preserva o senhor Luiz Carlos Cantanhede, o texto da Folha acabou por revelar as digitais dos verdadeiros escribas, pois o jornal, que com certeza nunca tinha ouvido falar no nome empresário, não iria se preocupar com o detalhe do tipo “Não se trata de prejulgar Luiz Carlos Cantanhede Fernandes e sua empresa”. (Leia a íntegra do editorial).
Lamentável tamanho desrespeito a quem gera milhares de empregos, rendas e impostos para no nosso estado.
Definitivamente, o empresário Luiz Carlos Cantanhede Fernandes não merecia esse linchamento moral promovido pela campanha dinista.