Pelo menos dois auxiliares do prefeito Edivaldo Holanda Júnior ainda devem ser levados para o governo; PDT, PSB, PPS e PSDB ainda aguardam espaços
O governador eleito Flávio Dino (PCdoB) definiu, até agora, apenas os nomes de sua cota pessoal para compor o seu secretariado. São nomes de sua relação familiar e de amizade, e membros do PCdoB.
Mas ele já tem outros nomes postos para decidir como aproveitá-los.
Da gestão do prefeito Edivaldo Júnior (PTC), por exemplo, podem ser deslocados o presidente da Func, Chico Gonçalves, e o secretário de Educação, Geraldo Castro Sobrinho.
Gonçalves ainda não tem pasta definida, mas já comunicou a Holandinha que irá para o governo. Castro pode assumir a pasta das Cidades – já que conhece o setor, com uma experiência de quase um ano no setor da habitação da própria prefeitura.
Mas a Secid é cobiçada também pelo PSB, que já indicou o deputado eleito José Reinaldo Tavares, de olho também na Saúde.
O PDT deve comandar a Secretaria de Educação.
Na tentativa de contemplar a legenda, o governador eleito quer nomear o empresário Márcio Onaisser para a Agricultura, o que não é visto como cota pela cúpula pedetista.
O PPS quer a Secretaria de Ciência e Tecnologia, cobiçada também pelo PP, do deputado federal Waldir Maranhão.
Para a pasta, o nome mais forte é o professor Sofiani Labidi.
Mas a legenda de Eliziane Gama pode optar também pela Secretaria de Cultura – cuja indicação é o produtor cultural Walter Maresia. Ele disputa o posto com o presidente do Gdam, Cláudio Adão, indicado por movimentos sociais.
Os dois cogitam ainda a Secretaria de Igualdade Racial, que pode ser absorvida por outra, e que tem o pesquisador Sílvio Bembem (Rede) como outro interessado.
Dos partidos aliados, apenas o PSDB ainda não indicou nomes e nem postos no futuro governo – pelo menos publicamente.
Nos próximos dias, Flávio Dino deve anunciar outros nomes – destas ou de outras pastas.
Ele pretende concluir as indicações de se governo até dezembro…