Até agora, o governador eleito Flávio Dino (PCdoB) mais acertou que errou na escolha do seu secretário – pelo menos teoricamente, já que, apenas a partir de 2025, se terá o efeito prático destas escolhas.
Os nomes do jornalista Chico Gonçalves, para a pasta dos Direitos humanos, e o do médico Marcos Pacheco para a Saúde são corretos do ponto de vista da atuação de cada um.
Apesar de atuar mais na área da comunicação – sobretudo na academia – Gonçalves é um militante do PT envolvido diretamente nas lides dos movimentos sociais.
Ex-adjunto da Prefeitura de São Luís, Pacheco tem a experiência administrativa necessária e o traquejo político de ex-deputado para comandar a Saúde.
Em síntese, apenas três indicações de Dino parecem equívocos.
O advogado Rodrigo Lago não tem o lastro necessário para ser o responsável pela transparência do novo governo.
O representante comercial Clayton Noleto parece mais um operador político do PCdoB que um coordenador do setor de Infraestrutura.
E o chefe da Empresa de Transporte Urbano, José Arthur Cabral Marques carrega consigo a polêmica do VLT, inventado na gestão do ex-prefeito João Castelo (PSDB) em São Luís.
No mais, Flávio Dino vai construindo seu secretário e submetendo os nomes ao crivo da opinião pública, um por um, de forma gradual.
para que, quando o governo começar, tudo o que tiver de ser dito sobre eles, já terá sido dito.
E e só esperar os resultados…