Com mandato até fevereiro, mulher do deputado eleito tem sido o ponto de equilíbrio na relação entre governistas e oposicionistas; e é a partir dela que o marido abre espaço para chegar à presidência da Casa
O deputado eleito Humberto Coutinho (PDT) tem praticamente assegurada a sua eleição ao comando da Assembleia Legislativa.
Por mais que algum deputados da ainda bancada governista se manifeste para tentar criar dificuldades para o parlamentar, Coutinho
Cleide: simpatia, carisma e humildade para o embate político
conta com o apoio da outra parte dos governistas, que já seguem a orientação da bancada ligada a Flávio Dino (PCdoB) mesmo ainda faltando mais de 30 dias para a posse do futuro governador.
Além de ter o apoio declarado de Dino – a quem parlamentares acostumados à relação mais próxima com o Palácio dos Leões sequer ousa questionar – Humberto Coutinho tem a seu favor a capacidade de articulação própria.
Mas é, sobretudo, a simpatia da mulher, a deputada Cleide Coutinho (PSB), uma das poucas unanimidades em plenário, a principal referência da força do parlamentar.
Educada, humilde e bem relacionada com todos os parlamentares, Cleide tem conversado com cada um dos deputados; e mesmo nos momentos de maior tensão ela consegue ter o jogo de cintura necessário para evitar confrontos mais duros com os colegas.
A bancada ligada ao governador Flávio Dino – liderada, de fato, pelo futuro chefe da Casa Civil, Marcelo Tavares (PSB) – tem conseguido antecipar o poder do governo na Casa.
Mas é a simpatia de Cleide Coutinho que tem dobrado os mais resistentes e balizado o tom da “campanha” pelo comando da Casa.
E é a partir dela que se faz o caminho de Coutinho rumo à presidência…