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Codó: médico da UPA manda paciente procurar “os médicos cubanos”…

Do blog de Robert Lobato

Até que ponto pode chegar a crueldade de um profissional que deveria cuidar da vida de um semelhante?

Pois essa indagação me correu após ler um post do blog Codó Notícias que conta um episódio desgraçadamente lamentável!

Segundo o blog, um paciente foi levado à uma Unidade de Pronta Atendimento (UPA) da cidade para ser atendido na sala de sutura, mas foi surpreendido com uma declaração não somente infeliz do médico Francisco Oliveira como debochada ou quiçá até preconceituosa.

Vejam o que o doutor disse a quem lhe pediu ajuda: “Médico não precisa vir olhar paciente na sala de sutura, pois isso é serviço da técnica [de enfermagem] e não do médico. Vão procurar os cubanos”.

Em primeiro lugar, o senhor Francisco Oliveira demonstrou uma insensibilidade extraordinária ao sequer tentar olhar o problema do paciente, o que já é uma agressão ao Código de Ética da sua profissão.

Em segundo lugar, o médico revela uma arrogância de fazer inveja àquele desembargador carioca que processou uma agente de trânsito por ela ter dito que “juiz não é Deus” após o “doutor” ter dado voz de prisão à moça assim que foi multado por estar dirigindo sem habilitação nas ruas do Rio de Janeiro (veja aqui).

Por fim, as declarações do tal Francisco Oliveira só vêm engrossar o tom de ódio e preconceitos contra os profissionais cubanos que estão no Brasil dando uma aula de atendimento humanizado na área de Medicina.

Claro que nem todos os médicos brasileiro são insensíveis e preconceituosos como o senhor Oliveira, mas uma boa parte deles não sabe o que significa atender com um pouco de humanismo. Muitos médicos brasileiros só sabem receitar e na maioria das vezes sem ao menos olhar nos olhos das pessoas.

Sem falar que muitos se acham “Deus” mesmo!

Tal como o magistrado do Rio de Janeiro.

(Continue lendo aqui…)

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