Uma das propostas polêmicas do projeto de reforma política em tramitação na Câmara dos Deputados prevê a realização de eleições gerais – de vereador a presidente – nas eleições de 2018, o que aumentaria em dois anos o mandato dos atuais prefeitos e vereadores
Rocha entende que o melhor caminho é a coincidência de mandatos
A coincidência das eleições no Brasil é um dos pontos polêmicos da reforma política que está em discussão na Câmara dos Deputados.
De acordo com o deputado federal maranhense Hildo Rocha (PMDB), a realização de eleições para todos os cargos no mesmo ano deve gerar o maior número de debates na Casa.
– A definição das regras que irão definir o que será feito para se unificar as eleições será o ponto mais polêmico dos debates – ressaltou Rocha.
Atualmente, o Brasil tem períodos eleitorais de dois em dois anos. Num deles, elege-se presidente, governadores, senadores, deputados federais e estaduais. No outro, são eleitos os prefeitos e vereadores.
A proposta de Hildo Rocha é prolongar os mandatos atuais de prefeitos e vereadores em dois anos, para coincidirem com a eleição de 2018.
– Eu vou apresentar proposta para que os atuais mandatos de vereadores e prefeitos sejam acrescidos de dois anos para que assim, possamos unificar as eleições e não um mandato tampão de dois anos como está sendo discutido – explicou.
Na pauta do debate da reforma estão ainda a diminuição do período das campanhas eleitorais, limites de despesas de campanha, fim das reeleições.
Mas esta é uma outra história…