Ambulatório que funcionava no Turu foi fechado pelo governador Flávio Dino, sobrecarregando o Hospital Geral no tratamento das vítimas da doença
– Eu não acredito que o governador, por perseguição política, não perceba o quanto suas decisões na área da saúde têm prejudicado as pessoas. Ele acha que está castigando o Lobão Filho, porque o prédio é do Lobão Filho, como se o Lobão Filho dependesse daquilo para viver? Não se dá conta que o local foi escolhido estrategicamente enquanto o definitivo não fica pronto. Com isso, ele está atingindo somente uma população extremamente fragilizada, roubando-lhe o acesso a um tratamento que poderia salvar-lhe a vida. Isso é uma irresponsabilidade. O que ele está fazendo com essas pessoas é um crime, e não podemos aceitar. Essas pessoas estão enfermas do câncer e enfermas de gestão da saúde pública – criticou Andrea Murad.
Os serviços foram transferidos para o Hospital do Câncer (antigo Hospital Geral), sobrecarregando toda a estrutura, o que resultou na demora no atendimento e falta de médicos para atender a grande demanda.
Para a deputada, a decisão do governo de fechar o ambulatório foi precipitada sem antes oferecer um novo espaço para acolher os pacientes.
A deputada explicou ainda que Flávio Dino aproveitou uma decisão judicial para acabar com o atendimento que era oferecido em um prédio alugado de Lobão Filho, candidato a governador ano passado.