Isto porque, ao ir ao TCE, Dino e o seu governo acabam por admitir não terem certeza, exatamente, daquilo que estão defendendo, seja na Assembleia, seja por meio de notas oficiais à imprensa.
Mesmo que digam que a consulta é apenas para garantir aquilo o qual tem convicção, a movimentação do governador acaba por apontar que ele não saiba exatamente o que estava fazendo.
E o caso fica mais grave por ser Dino um ex-juiz federal, preparado para entender os meandros da lei e os seus revezes, uma vez que há anos esteve em atuação judicante antes de entrar na seara política.
Foi por isso que o deputado Edilázio Júnior (PV) alertou na Assembleia que um governo de um ex-juiz não poderia se dar ao luxo de errar ou cometer irregularidades do nível ao que ora ocorre na Comissão de Licitação do Estado, tenha ou não este equívoco poder para anular as licitações já realizadas por este governo.
Mas ficou uma imagem ruim de um governo que deveria ter o preparo necessário para tal.
Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão, com ilustração do blog