Secretário tem sido cada vez menos visto em eventos ou na articulação do governo Flávio Dino; a representação da pasta tem sido feita pelo advogado Carlos Lula, homem de confiança do governador
Afável, adepto da boa conversa no lugar do debate acalorado, mas tímido ao extremo, ele parece não ter-se adaptado ao ritmo intenso, de debate e de movimentação do governo Flávio Dino, nestes já quase 100 dias.
Tavares é pouco visto em eventos, não representa o governo em nada e não demonstra interesse para o diálogo diário com as demais secretarias, função precípua de sua pasta.
Além disso, há o agravante da nunca explicada recusa do tio, o deputado federal José Reinaldo Tavares (PSB), de assumir a secretaria de Minas e Energia.
Quem tem representado a Casa Civil na maioria dos eventos é o advogado Carlos Eduardo Lula, bem mais próximo de Flávio Dino e com fortes ligações com o PCdoB.
Já a função administrativa, a de coordenação dos demais secretários, tem sido feita pelo chefe da Articulação Política, Márcio Jerry, que ele acumula com as funções de contatos políticos em nome do governo.
Mas Marcelo Tavares também não demonstra interesse em reagir.
El se mantém discreto no cargo, com pouca participação política, mas, ao que parece, adaptado ao que lhe pediram.
E assim ele segue na função…